sábado, 6 de junho de 2015




  Case para viver uma eterna união; se descasar , não perca a compostura

Acredito na sabedoria do amor verdadeiro.
Sabe esse que não acaba, independente das circunstâncias?! Pois é...
Um bom casamento é forma de felicidade mais verdadeira e plena.
Contudo, se chegar ao fim, à despeito da tristeza e do lamentável, que seja com cuidado
.
Separar-se é um ato de amor quando se entende que, ao consumir-se toda a autenticidade própria e a do outro na relação, a ponto do avesso mútuo tornar-se intolerável, existe o risco de devastar o que, até então, era o motivo do viver um para o outro.
Em sendo o desgaste inevitável, perto da ruína, ou antes de se perder o respeito e a dignidade no vínculo, nada mais sensato do que tentar "desligar" o sentimento conjugal, já machucado, e transformá-lo em outras formas de amor.
A separação\ divórcio, não raro, podem ser palco de contendas e ressentimentos. 
É inacreditável testemunhar pessoas, outrora cúmplices e amantes até a última gota de sangue, que de repente assumem lados opostos, empunhando armas e intenções destrutivas para aniquilar o outro!
O amor legitimo, apesar do afastamento, deseja que o outro seja feliz da forma que for.
Já o "amor" possessivo, que não é amor, não aceita estar fora do cenário de felicidade de quem já foi parceiro íntimo, sacramentado, com firma reconhecida em cartório.
Só ama, dentro da dinâmica previsível que o tempo impõe aos sentimentos, quem consegue adaptar a sua ligação afetiva à nova situação de um descasamento, em nome do que já foi o foco da  própria vida, e assim, sem dúvidas, com chance de ser eterno.
Se for separar, não se divorcie do respeito, da consideração, da ternura, da honra, e de tudo o que envolve a passagem que foi a  mais importante da sua vida (para quem assim considerar).
Como desmerecer, destruir ou ignorar a história que o construiu como pessoa, que o presenteou com filhos, amor, amizade, cumplicidade, prosperidade, e tudo o que edifica o sentido  de ser família e viver?
Meu amigo, minha amiga, se você menospreza ou tripudia a pessoa que o(a) acompanhou e fez parte da sua vida por tanto tempo, despreza o ex casamento, e até mesmo os filhos dessa relação, sinto dizer-lhe, mas o seu melhor adjetivo seria "debilitado(a) e raso(a)". De forma simples: um homem com "h" bem minúsculo, ou uma mulher com "m" insignificante.
A quem for, desejo um bom casamento, ou então, uma digna e respeitosa separação, porque afinal, juntos ou não, amar é para os fortes!


(TEGF)



                                  https://youtu.be/YD-HsO0qqzE

 " Noturnos de Chopin"- Coerente com a postagem. Na minha visão, ele consegue interlaçar sentimentos contraditórios: uma certa nostalgia que remete à alegria que há nas tristezas ! (T)