Se fosse na sua época, senhor Guillotin...
Rolariam muitas cabeças
Afogar-se-ia a corrupção
Desse governo às avessas
Engodo sem restrição
Falcatruas, roubo, peculato
Um poder insensato
Levando o país pro buraco
Nada de trégua ou recato
Um Brasil abandonado
Sem saúde, sem escolas
À deriva, sem amparo
Salvação que demora
Populismo falseado
Ditadores camuflados
Livres pra afanar
O que lutamos pra ganhar
Revolução Francesa,
Implantou a guilhotina
Dantesco, insano
Mas excluiu tiranos
Se ainda existisse
Justiça no fio lâmina
Não faltariam pescoços
Nesse horrendo mar de lama
Hoje forças se conjugam
Num brado de revolta
Vamos pra rua!!!!
E que venha a reviravolta
Impeachment, impedimento
Quem sabe uma vez mais
Acabe o sofrimento
Dessa Pátria em tormento
Não prego a violência
Mas tantas medidas em vão
Não debelam a vil prepotência
Dessa cúpula sem consciência
Fé e confiança não morrem
Muito menos a coragem
E a vontade de aniquilar
Toda essa trambicagem
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Num desejo de clareza e homens limpos
Nesse combate, seus filhos não desvanecem
( TEGF \\ linhas do Hino Nacional)
Mulher de verdade,
mais preciosa do que jóia!
Da mulher nasce um poema
Na imagem que encanta
No sorriso que abrilhanta
Mistério ou problema ?
Obra da criação
Simples, complexa
Em grande parte é refúgio
Ou parceria completa
Tão forte se levanta
Após a queda suplanta
Revezes que surpreendem
Desafios que de praxe vence
Candura de menina
Esplendor de mulher
Protege, acalanta
Sedutora quando quer
Para o amor se entrega
De corpo e coração
Cuida da família
Com toda a devoção
No trabalho se esmera
Quase sempre se supera
Idéias fortes, sentimentos
Se entrelaçam muito intensos
Nos sonhos ou na real
É sensível e natural
Nunca, jamais subestime
Essa guerreira surreal!
A vocês, meninas
Neste dia sem igual
Dedico essas rimas
Com um toque especial!
E assim MULHER
Lembre-se do que digo agora
Sempre é hora de aprender
E do que fez, nunca se arrepender...
Se aquele alguém se foi, nada de lamentar
Deve sim comemorar o quão preciosa é
Pois quem de fato perdeu
Foi esse alguém que nunca a mereceu!
(TEGF)
UM POUCO MAIS DE ALGUMA COISA
Poetizei as flores, as dores, os amores
Cantei, da vida, os sabores, em pormenores
Num instante, o silêncio da rua vazia
Ouvindo rumores e conversas frias,
Os lamentos de almas arredias
Por essa parte do mundo, de falas menores
Sentimentos algozes, intenções ferozes
Sou empurrada para um universo íntimo
À margem de um todo nublado, cansado
Repetido, não muito remediado
Então me vejo num reflexo lá fora,
No qual encontrei, conheci e senti um pouco mais de alguma coisa...
Me vendo naquilo que passou por mim
Daqui e dali, por aí
Confrontando o meu íntimo mistério,
Quase inconfessável, abalável
Sensível e inevitável
Não vou atrás do que acontece
Se acontece, nada muda, ou só um pouco
Porque o mundo gira, tudo começa e termina...
O que é sublime, ah, isso não deveria acabar
E o que for diferente disso, nem deveria começar!
(TEGF)