quinta-feira, 29 de maio de 2025

 





 


Dos hospitais para o estúdio 

                 Quando eu era mais jovem, algumas pessoas me abordaram para encarar profissionalmente a modelagem, uma vez que me atribuíam a fotogenia. Eu me sentia lisonjeada, qual menina não sentir-se-ia?

                     Aos dezoito anos, na flor da idade, até me convidaram para um concurso com desfile, na cidade natal, porém sempre declinei de tais  propostas.  Eu era introspectiva ao extremo, e não me sentia confortável com a ideia. 

O meu foco sempre envolveu os livros, os estudos, a qualificação acadêmica nos cursos que frequentei, e uma formação profissional de qualidade.  Até mesmo me dedicar ao piano foi  difícil. Não cheguei onde eu queria.

                     Posteriormente à minha formação médica, que levou dez anos, para então eu conseguir exercer a profissão, expandi o meu propósito existencial priorizando a minha família. Tentei conciliar o ofício com ela. Felizmente consegui bons resultados nestas empreitadas, graças ao Bom Deus, à estrutura, e ao apoio que me foram oferecidos. 

                Após trinta anos na área da Saúde, de súbito surgiu uma proposta para modelagem, por uma agência . Pensei até que fosse  pegadinha, pois quem iria  incluir uma jovem de cinquenta mais,  fora dos padrões estéticos, num "casting" de modelos? Fui conferir e me envolvi: fiz cursos, tutoriais, e  montamos o portfolio. Tornei-me agenciada.   

                Quem me conhece sabe que já trabalhei no meio musical, com direito à banda de Rock'n Roll inclusive. Neste processo houve muita produção fotográfica, principalmente nos lançamentos de CDs autorais. Foi aí que comecei a apreciar a atuação como  modelo-roqueira...há mais de dez anos.

              Após esse hiato temporal,  voltei aos estúdios através da agência, ainda aprendendo a entregar emoções e estética, segundo os moldes comerciais. 

             Embora eu esteja estabelecida na Medicina, não prescindiria de explorar uma nova alternativa de qualificação pessoal.  A modelagem parece ser exigente e seletiva, mas acredito que ela possa facilitar mais uma etapa de autoconhecimento, de criatividade, e de liberdade de expressão. 

 Não sei qual distância será percorrida nesta caminhada como "modelo", não sei nem se participarei de algum contrato relevante. De qualquer forma, gostaria de que cada passo que eu avançasse, fosse por ações e atitudes que me façam ser presença, mesmo quando eu estiver ausente deste plano atual.

Gratidão à ELLOS , neste momento!

(TEGF)


                      

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