domingo, 20 de janeiro de 2019








                            PACIÊNCIA, A FORÇA DO CORAÇÃO

      Dentre as coisas que precisamos importantemente como saúde, família, amigos, um trabalho digno e prazeroso, condições justas de sobrevivência, a paciência está em segundo lugar, ou talvez em terceiro (?)... bem, melhor dizer em `todos os lugares´. Sem ela nada se resolve por completo, e não se atinge o ideal na maioria dos objetivos. Já, com ela, tudo se alcança.
   Nas situações favoráveis, a calma em esperar ajuda nos bons resultados que até surpreendem quando não criamos muitas expectativas. Por outro lado, diante dos problemas, a paciência soluciona praticamente tudo, já que as variáveis possíveis de se controlarem se equilibram e definem o objetivo alcançado. Aquelas que não se controlam são auto limitadas, terminam onde devem terminar, à despeito do desejado.
   Pelo que se percebe dos sábios e dos bons dizeres, ser paciente diante da dor (que é quando temos mais dificuldade) nos ajuda a transformá-la em júbilo num dado momento. Nenhuma "invertida" nos acomete em vão, mas para acrescentar algo.O fruto de quem consegue dar tempo ao tempo é sempre mais doce.
   A tendência de alguns mortais é imediatista. Apesar de que a maioria das pessoas de hoje, creio que em função da competitividade e do grau de exigência & resultados das demandas práticas, tem algum nível de ansiedade que negligencia o exercício da paciência.
   A inquietude dos afoitos é irmã da imprudência, faz coisas incompletas e falhas, decepciona e frustra, além de perpetuar o "stress" que a gerou.
  Vejamos um pouco do que a Natureza, em sua sabedoria, nos ensina : o exemplo dos pássaros que ficam quietos no ninho até que a tempestade se acalme, a sequência da semente até tornar-se flor, o exemplo da larva para transformar-se em borboleta, e de tantas outros modelos biológicos longânimos que simplesmente alcançam a perfeição, por respeito ao prazo de cada processo.
  Para tudo temos que ser pacientes. Em pinceladas gerais: para apreciar os pequenos prazeres da vida, formar bons filhos, cuidar da família, cultivar bons amigos, interagir com as pessoas, ouvir o que os outros tem a dizer, aprimorar os talentos, reabilitar-se de revezes, e principalmente paciência com nós mesmos.
  É um alívio sempre ter em mente que há o momento adequado em que se recebe o melhor que está por vir.
  A paciência não é uma mera tolerância dos pacatos passivos, mas uma postura saudável, ativa e prudente, que nos favorece a  acolhermos com mérito as boas recompensas. Um espírito forte acomoda confortavelmente este sentimento.
  Talvez não haja muita Ciência em ser paciente, mas aguardar com tranquilidade é vencer a ignorância, é superar as irrelevâncias e driblar o desespero. É sossegar no desassossego, é atrever-se permanecer "à deriva" com paz e confiança.
 "Sede pacientes na tribulação, alegrai-vos na esperança, perseverai na oração. (Romanos 12:12)."
  DEUS abençoe a todos! Namastê ! (TEGF)




                         https://youtu.be/ErvgV4P6Fzc




   
   
     , 

domingo, 6 de janeiro de 2019






                                        De repente, careca!

   
      Quando me deparei com esta demanda bem diferente, no começo me retraí até assimilar o golpe, todavia, depois veio uma vontade de dizer aos quatro ventos que seguir padrões é coisa do senso comum, não nos movimenta e não nos transforma. Seja o que for é pra melhorar, ainda que nos coloque à margem.
    De comum já existem coisas demais, vide as rotinas e conceitos aos quais nos curvamos todos os dias e nos deixam engessados, sem enxergar o que vai além do inusitado, do inesperado e do inovador. Seguir modelos o tempo todo sevicia a criatividade, os horizontes e negligencia o saber. 
    Lembrei de um livro que a minha prima Camila Rosa escreveu, que fala sobre uma questão parecida - Viva a diferença! Será? Ser e\ou estar diferente é gratificante quando nos conhecemos à fundo. Entramos em processo de sintonia pessoal, cientes do preço para chegar ao que somos, e reconhecendo o próprio valor. O conforto que sentimos, então,  nos pacifica. Para que nos ajustarmos à opinião geral se ela não condisser com o que somos?
    Bem, sobre a calvície que intitula a dissertação, remetendo a uma condição distinta e inédita para a que vos escreve, diria que sempre gostei de cabelo curto, e já havia pensado em fazer máquina dois à título de estilo pessoal, mas atualmente cheguei à máquina zero por força das circunstâncias, com a ajuda, carinho e apoio do meu amigo e cabeleireiro, há 25 anos, o genial Beto Maran. Ele, um mestre primoroso da beleza feminina, que atende mulheres e estrelas de todas as grandezas, neste país e neste mundo de DEUS. Tem um talento maravilhoso de enfatizar, com seus pincéis e tesouras (no meu momento com uma máquina), o melhor da estética. Confiei a ele, meu amigo, esta mudança radical da minha "moldura".
    Na real, a careca temporária pós quimioterapia, que foi o meu caso, é apenas uma mínima parte da metamorfose pela qual, nós mulheres em tratamento do câncer de mama, passamos. A cada fio de cabelo que se perde, entre outras alterações inerentes, garimpa-se muita força, vontade de superação, e adota-se uma postura que otimiza todos os fatores em prol de uma vida realmente cheia de sentido. De fato, tudo fica melhor, eu garanto. E não há nada de triste ou digno de pena, há sim uma vivência de valores e sentimentos superpoderosos, que nos tornam competentes no enfrentamento, capazes de nos conduzir do Nadir ao Zênite. Uma cortina se desvenda sobre o quanto a vida é extraordinária, e o quanto de Divino temos dentro de nós. 
    O câncer e outros processos arrebatadores representam oportunidades de provarmos a nós mesmos, que não temos controle sobre coisa alguma, exceto sobre o quanto do melhor de cada dia podemos absorver ... e isto já é um portento. O câncer não chega a nós como um fim de jornada ou a última das tragédias, mas como uma chance imperdível, um recomeço para desfrutarmos desta existência com todo o vigor da nossa melhor versão. Até quando estaremos aqui nem os prognósticos médicos definem. Quando DEUS quer nos levar Ele não precisa de uma doencinha qualquer : só de cair com a cabeça no chão num passeio de bike, já seria o suficiente, ou quem sabe uma bala perdida...pois é! Tudo é incerto.
   Perdoem-me o atrevimento, mas me compadeço sim de quem tem pena de nós que passamos por estes desafios, porque as pessoas vivem enclausuradas em seus medos e preconceitos, em seus vitimismos e revoltas diante das "aparentes injustiças que acontecem", inundadas de pensamentos superficiais sobre a vida, sobre "mais ter do que ser" (entre outras finitudes), não fazendo idéia do quanto é libertador descobrir a própria insignificância, numa experiência impactante, e ao mesmo tempo reconhecer a energia e a força sobrenaturais com as quais nascemos, e com as quais conseguimos realizar grandes conquistas e milagres.
    Sim, nós podemos tudo o que quisermos, pois a potência mental gerada pela nossa fé e confiança, sendo fiéis reflexos do Poder Maior da Criação, faz de nós invencíveis na instância espiritual e emocional (já que o corpo pode ter fim a qualquer momento, por qualquer motivo, e sem aviso).
    Gosto de lembrar do que acontece com a Águia (segundo a lenda), e sinto (como todas as mulheres que passam pelo mesmo) algo parecido com a renovação física e espiritual deste maravilhoso pássaro, um espécime que passa por mudanças incríveis e dolorosas em função da regeneração pela sobrevivência. Nem quero me comparar a ela que está muito além (tenho muito o que aprender). Contudo, a Águia, no contexto mítico, inspira absurdamente um processo humano de restauração.
      Só para ser ter idéia, depois de um estágio de envelhecimento (com décadas de idade) em que ela fica desgastada fisicamente e mais suscetível aos predadores, a Águia  vai a um lugar recolhido e começa a bater o bico enfraquecido contra a parede até arrancá-lo, enfrentando corajosamente a dor que esta atitude acarreta. E então, espera paciente o nascer de um novo bico para arrancar as suas velhas unhas, e à seguir as velhas penas, renascendo inexorável e infinitamente bela.



     É o que acontece com todas (e todos) nós que passamos por um tratamento assim. A versão antiga vai embora, todas as células são trocadas, pois até as saudáveis são atingidas pela quimioterapia. O melhor é que nasce tudo novo. Com a cura física (felizmente na maior parte dos casos similares ao meu) ressurge um novo eu, em busca constante de atingir iluminação, simplicidade, saúde, conciliação, calma, compreensão, e de ser acima de tudo fonte de bem querer.
    Obviamente que neste percurso somos acometidos de intercorrências médicas, desconfortos físicos e emocionais extremos e até desesperadores, além de inseguranças e temores que vêm à tona, mas que certamente podem ser superados. Tudo realmente passa...
    No momento, a calvície remete a uma sensação particular de liberdade e frescor, ainda mais usando a "máquina um e zero " pela terceira vez  nestes sete meses de tratamento. O melhor é que renova-se a"nudez" e a "higiene"cefálica, bem como o desapego dos conceitos e padrões que cansam a percepção, e deixam o sensório entediado e preconceituoso.
    Se de alguma forma eu puder chamar a atenção, que seja para dividir algo que venho aprendendo, e que tem agregado um valor inestimável: o cultivo de um respeito e amor próprios profundos, bem como pela vida, não com finalidade apenas individual, mas também para nutrir estes mesmos sentimentos pelos outros, próximos e distantes. É impossível estar bem sem que todos ao seu redor (micro e macroambiente) estejam bem; e nunca nos esqueçamos de que quem vive só para si, vive de forma pequena, vazia e certamente ruim.
    Digo também e principalmente, como já insinuei antes, que o pilar que me sustentou na integridade espiritual e de todo o meu ser foi a minha reaproximação com DEUS, a suprema Inteligência, Amor e Misericórdia do Universo. Há fases que entramos numa escuridão divina...somos limitados. Diga-se de passagem que a minha fé sempre foi "boa"(longe de ser ideal), e não só circunstancial, só que a vida nos enfraquece e distorce o nosso já parco entendimento, e caímos nas armadilhas. Felizmente creio que fui perdoada e ouvida pelo PAI. ELE supriu todas as minhas necessidades, do alfa ao ômega: desde o meu desespero inicial ao descobrir o diagnóstico, à alegria e à paz que tenho hoje por aceitar e compreender melhor o "porque isto aconteceu", e o quanto isto se desdobrou em benesses a curto e longo prazo, ao contrário do que muitos questionam conflitivamente.
     Diante de um sério contratempo, percebi o verso do reverso, tive o privilégio de encontrar profissionais e tratamento de ponta, força e resistência biológica para não sair do combate diário das atividades e responsabilidades com a minha família e o meu trabalho, dos quais não poderia ter aberto mão, pois eu e outras pessoas dependemos de mim. Generosamente o nosso PAI trouxe pessoas maravilhosas e verdadeiras ao meu encontro, muitas eu nem esperava, e reforçou o amor daqueles que já eram fiéis em minha vida, familiares, a pessoa amada e companheira, parentes e amigos que valem mais que irmãos. A Sua Mão poderosa me sustentou e sustenta incansavelmente; me fez despertar para o abençoado e poderoso veganismo, um pouco antes deste processo difícil, e com isto atingi mais saúde, reserva biológica, imunidade, sem interromper uma sessão sequer de quimioterapia, exercícios físicos e atividade profissional. 
    Ah, como amo ser Filha de DEUS, nunca ficamos desassistidos. Grata meu Senhor!!!! Não entendo como muitos resistem à crença de que ao convocá-Lo estaremos acolhidos com todo amor Paternal e salvos principalmente de nós mesmos, já que muitas vezes somos os nossos piores inimigos. Meus irmãos ateus, tantos de coração lindo aos olhos do Senhor,  vocês não sabem o que estão perdendo! Este júbilo de se relacionar com DEUS é tremendo e incomparável!! Não posso provar que Ele existe, mas digo que o Magnífico hibernante que temos em nós se alinha e se expande plenamente ao Magnífico do Ser Maior, afirmo por experiência: é só chamá-LO, estar aberto e recebê-LO!!! Não é ilusão, é realidade!!! Caso alguns vejam isso como loucura e com descrédito, louvo aos céus por este "desatino" que me faz tão feliz!
    Sem pretensões, mas com fraternais intenções, que o meu entusiasmo possa de alguma forma amparar algum tipo de desalento (ou aumentar o contentamento dos bem resolvidos), de quem generosa e pacienciosamente tenha lido os meus singelos dizeres.
    Para concluir, deixo aqui registrada a minha gratidão a todas as situações que despertaram em mim o desejo de seguir sendo esta metamorfose ambulante (em muito discordante das opiniões formadas sobre tudo- salve RS), que se desconstrói e reconstrói, se adapta e desadapta tentando se equilibrar, por sorte com menos dramas do que outrora. Afinal, é muito acolhedor e gratificante habitar dentro de si, sem criar crises inúteis diante daquilo que está totalmente fora do nosso controle. 
    DEUS abençoe a todos ! (TEGF)




                                    https://youtu.be/7VE6PNwmr9g







terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Muito além de um simples horizonte





                             2019, CONSTELAÇÃO DE HERÓIS E ANJOS


   Com a partida recente de Stan Lee, o editor e presidente da Marvel, fiquei com vontade de escrever algo pensando no tema...
   Eu sempre fui fascinada por super heróis na minha infância (ainda sou), e creio que pelos mesmos motivos que a maioria os admira: salvar a humanidade, defender fracos e oprimidos, extinguir o mal.
    Historicamente, a  espécie humana constantemente se apoiou em heróis e mitos como instrumentos de reflexão, ideologias a serem defendidas e\ou de causas a serem conquistadas.
   Os modelos icônicos, que sempre nos apresentaram, geralmente são bonitos (não necessariamente), super inteligentes, ágeis, velozes, fortes, e com muitos outros talentos que os permitem resolver quase tudo, como num passe de mágica.
    Ah, que mundo fascinante este dos sonhos, fora da sensibilidade real.
    Contudo, há heróis e heroínas na literatura verídica, que nos antecederam e se perpetuam, cujos superpoderes projetaram nada mais do que um ideal, um espirito audacioso, uma mente intrépida, e a própria coragem. Eles se distribuem nas conjunturas mais diversas: protagonistas da História antiga; personagens Bíblicos; paladinos da caridade, da paz e da união entre os povos; mentes criativas- inovadoras das Ciências; precursores de movimentos sociais que fizeram a sociedade evoluir, em suma, pessoas que acolheram para si os interesses de todo o mundo, e deram a própria vida, veiculando lutas por valores fundamentais da humanidade.
    De forma mais casual, sob uma perspectiva menos distante, podemos considerar que heróis e heroínas de verdade são muito mais comuns do que as nossas referências fictícias e bibliográficas possam ter enumerado.
     Sabe aquela mulher que cuida sozinha de uma família, trabalhando dentro e fora de casa, às vezes em dois empregos, para dar dignidade aos seus? Sabe aquela mãe que leva o seu filho com doença grave no colo, enfrentando uma fila absurda de SUS para conseguir uma medicação disponível em número limitado, sem ter a certeza de que vai conseguir fazer um tratamento adequado, e salvá- lo? Sabe aquele filho, aquela filha, que trabalham desde tenra idade para ajudar a mãe e os irmãos, e ainda conseguem estudar, tendo que pegar quatro ônibus por dia para chegar ao seu destino, e chegando em casa ajudam nas tarefas domésticas para poupar a mãe? Sabe aquele paciente que está entre a vida e a morte em uma UTI, cheio de tubos e aparelhos, lutando com todas as forças, sem desistir , por mais uns dias junto aos seus ? Sabe aqueles missionários(as) que largam todo o conforto de suas vidas bem estabelecidas, para cuidar de pessoas carentes e sequeladas pelo abandono, sem receber algo por isto ? Sabe aqueles voluntários(as) de guerra que acolhem e cuidam de crianças órfãs, mulheres violentadas e mutilados? Sabe aqueles professores e professoras que entram numa sala de aula sem a garantia de saírem ilesos de ataques físicos e/ou morais, e ganham um salário aviltante, à favor da nobre missão de informar, formar e educar? Sabe aqueles médicos sem fronteiras que se aventuram em lugares inóspitos e tristes, para doar de si a quem o mundo praticamente esqueceu ? Sabe aqueles médicos que trabalham com carinho e dedicação para atender pacientes carentes, tripudiados e esquecidos por um governo corroído pela corrupção, mas que por humanidade bancam o sistema falido para que a população não fique sem atendimento? Sabe aquele policial que arrisca a sua vida em operações perigosas ou até suicidas, sem saber se voltarão vivos ou inteiros para as suas casas, por uma remuneração indigna ? Sabe aqueles que morreram de morte matada, ou foram boicotados em suas vidas, porque enfrentaram a contramão do sistema capitalista-ganancioso, protegido por uma  elite de "coronéis e empresários" (dispostos a atropelar a ética em prol dos seus lucros), na defesa do meio ambiente, dos animais e do planeta ? 
    Pois é, não dá para enumerar a infinitude de heróis anônimos que realmente existem, e nem fazem questão de serem aclamados, pois o que querem mesmo é servir às suas causas, de todo coração, com eficácia e resultado.
    O que eu desejo para 2019 é uma Liga da Justiça em todo quilômetro quadrado deste planeta, onde haja voluntários de todos os tipos, tanto para as causas mais singelas como para as mais elaboradas.
     Cada um pode desempenhar este papel, pois detém um talento especial, singular, e um propósito neste mundo, que devem ser expandidos à favor de si, de todos e do planeta. Nem é tão difícil assim, é só resgatarmos aqueles delírios secretos da infância sobre termos "poderes", e mantermos sentimentos sagrados e puros de não olharmos apenas para nós, mas ao nosso redor, e tentar interferir para que as coisas sejam benéficas e bem sucedidas em cadeia, em massa.
      Comecemos o dia sendo heróis para nós mesmos, deixando os monstros e medos de lado, projetando idéias favoráveis que mitiguem o desânimo e a descrença própria. À seguir, voltemos a atenção para quem estiver próximo a nós, em nosso lar, em nosso trabalho, em nossos caminhos, compartilhando com eles a nossa força, o nosso ânimo, boa vontade, e se for o caso amparar, assistir, sem pensar em troca, lucro ou retorno. Em fertilizando e cuidando deste solo vizinho, estejamos dispostos a estender a nossa percepção a todos os seres, a todo o planeta, a tudo o que nos rodeia, mantendo vínculos éticos de respeito e preservação, interagindo com harmonia, dentro de princípios ecológicos, pois todos ganhamos com isto, sem exceção. 
     Defender apenas interesses pessoais, a despeito das consequências, só acrescentam valores inconsistentes, efêmeros e superficiais, e um dia "o tiro sai pela culatra".
     Levar o bem estar a outros, humanos e não humanos, e tratar a Natureza com carinho, é multiplicar o nosso próprio, é reorganizar e alimentar o mecanismo da nossa boa saúde, da nossa paz, do nosso equilíbrio. Fazer para os outros, humanos e não humanos, o que gostaríamos que fizessem para nós, é arejar a alma, é engrandecer o espírito, já que este é a real identidade de uma existências que vai muito além do aqui e do agora.
      Que o ano que se inicia venha acrescido de uma evolução cultural, comportamental e afetiva: mudar conceitos e preconceitos, mudar escolhas egoístas, e agir sob a luz do amor, aquele que gostaríamos de receber do Pai Celestial, e que devemos emitir em cada gesto, por mais modesto que seja.
      Adeus 2018, à DEUS 2019! Namastê !!!  (TEGF)